No modulo intermediário informática estudado os recursos didáticos, busco a fala de Castro (1986) que a afirma que com os “recursos didáticos se obtém uma maior retenção na memória dos conhecimentos aprendidos. Ao comparar a retenção na memória, ao cabo dos três dias (72 horas), de um mesmo conceito aprendido por diferentes vias, os estudantes podiam recordar: 10% do que leram; 20% do que escutaram; 30% do que viram; 50% do que viram e escutaram; 70% do que discutiram; 90% do que explicaram e realizaram praticamente.” Através do exposto, sem almejar oferecer a estes procede à categoria de irrestrito, podemos averiguar o valor da aprendizagem no processo de construção do conhecimento, o valor dos seminários como nascente de intercâmbio de idéias que permitem fazer mais fácil a integração e a memorização em contraposição à pobreza da leitura mecânica, às vezes utilizada como única via na preparação para um exame por parte de alguns estudantes.
No módulo intermediário material impresso, os objetivos foram: propiciar uma visão geral dos gêneros textuais; promover o conhecimento de alguns gêneros textuais da mídia impressa e de suas especificidades; assim ao favorecer a reflexão sobre seu uso em práticas didático-pedagógicas e ainda o estimular a criação de atividades de leitura e produção de textos da mídia impressa fundamentada na noção de gênero textual.
Neste contexto, vários são os fatores que são levados em conta para a definição de gêneros: a função social do texto; a natureza da atividade social e/ou econômica em que o discurso está inscrito como trocas verbais do cotidiano, segmento científico e acadêmico, e, por fim, suas características formais e de composição. Podemos pensar que esses três fatores estão ligados, ou seja, a função social e a natureza da comunicação determinam aspectos formais e composicionais dos textos. Essa concepção de gêneros cria, aliás, afinidades em torno de duas orientações principais: a que está mais voltada para os textos, justificando a denominação gênero de texto, e a mais voltada para as condições de produção do discurso, que justifica a denominação gênero do discurso.
Contudo, o ensino de línguas mudou. Ou melhor, tem procurado abandonar velhas concepções como a de que aprender língua é, sobretudo, aprender regras e normas. Hoje, compreende-se melhor o funcionamento da linguagem graças aos estudos produzidos por diversas teorias nas últimas décadas, como a teoria do discurso, da enunciação e da lingüística textual. A relevância agora é dada à interação de sujeitos através da linguagem, e o texto é expressão dela. As condições de produção do texto, como o seu contexto sócio-histórico, não podem, portanto, ser desconsideradas.
A escola é tomada como um autêntico lugar de comunicação e as situações escolares como ocasiões de produção/recepção de textos. Portanto, no ambiente escolar, a produção de textos deve inserir-se num processo de interlocução, o que implica a realização de uma série de atividades mentais - de planejamento e de execução - que não são lineares nem estanques, mas recursivas e interdependentes. Assim o Diário de bordo foi escolhido para o registro de sua reflexão sobre a produção de texto em sala de aula ou a sua própria, à luz desses conceitos.
A noção de gênero textual é importante para uma boa interpretação e produção de texto. Na verdade, a estrutura de todo texto é determinada, em grande parte, pela situação de comunicação: quem escreve, para quem, com que intuito, em que tipo de suporte (papel, rádio, TV, internet).
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