segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Midias I

REVENDO O PERCURSO COM BASE NA CONCEPÇÃO DOS AUTORES DE MÍDIAS

Maria Glória da Silva

No decorrer deste Programa de Formação Continuada Mídias na Educação ao colocar em foco o percurso percorrido através dos vários ciclos, o dualismo “teoria e praticidade” delimita o lugar da construção de conhecimento fazendo com que em cada etapa me torne um eterno aprendiz, segundo Paulo Freire.
Isto implica no ato da construção de conhecimentos sobre as mídias um maior envolvimento que em contrapartida demandava a produção de rupturas e avanços conceituais significativos para minha formação e crescimento pessoal.
Se a experiência fornece as bases da construção teórica, então o desdobramento do Módulo Introdutório: Integração de Mídias na Educação fortaleceu em mim a vontade de aprender cada vez mais sobre o assunto com ancoragem na informação assimilada, operando a cada nova etapa, debatendo sobre os diferentes papeis da mídia na educação e a progressão textual, mediante a introdução de informações novas, buscando um novo paradigma como atividade interacional, visto que os interactantes, de maneiras diversas, se achavam envolvidos na atividade de produção textual.
Além disso, o caldo aumentava cada vez mais e pode ultrapassar seu papel na modificação de meu comportamento de leitor e navegador, tornando-se, em si mesmo, gerador de conceitos que se ampliaram a partir dos primeiros objetivos propostos no curso, versando sobre o debater e apresentar as novas competências para sociedade da informação e comunicação, portanto, ao abordar as possibilidades de construção da rede colaborativa de aprendizagem meu desejo de aprender mais aumentou, e assim o papel da escola diante das demandas da sociedade atual pode ser analisado, possibilitando o refletir sobre a mudança de atitude e concepções para conviver nessa sociedade. Que para RUIZ (2002) surgiu uma nova sociedade em três aspectos sendo assim configurada_ uma nova estrutura social dominante: a sociedade em rede; uma nova economia: a economia informacional global; e uma nova cultura: a cultura da virtualidade real.
Pensando e buscando informações no decorrer do primeiro módulo e que percebo que apenas adentrando criticamente nessa sociedade ora apresentada segundo Maria da Graça Moreira da Silva “buscando compreender seus instrumento e dinâmicas de mobilização e expansão é que podemos nos apropriar e utilizar seus recursos e meios de interação para a emancipação humana”. Pode se dizer que compreenderemos nossa falta de informação.
Estes aspectos, que podem ser chamados de técnicos de uma supervisão, orientam o treinamento em relação à postura que deve adotar diante da necessidade de estar conectado, passa a ser uma condição para estar incluído na Sociedade da Informação e Comunicação. No presente relato, considero que como navegador iniciante não me tomava como analfabeto digital mais que essas vieram com uma gama variada de informações, no qual outro aspecto, também referente ao processo de supervisor de minha aprendizagem pôde constatar fez se necessário e de imediato o uso da escrita provocando modificações que foram incorporadas ao meu cotidiano.
Disto, ainda se pode deduzir a importância da produção escrita para cada etapa estudada. Caso contrário, eu poderia ficar presa nos enlaces da falta de registros que me apontassem o caminho na hora de postar as atividades nos ambientes, desde o diário de bordo, fóruns ou bibliotecas. Foi somente por meio da discussão em encontros presencias e da postagem que compreendi o tamanho de minha responsabilidade com as atividades previstas e realizadas.
Pode-se afirmar que a maior contribuição deste módulo foi à relacionada à reflexão a partir de que “É imprescindível ressignificar as idéias de Paulo Freire para o mundo digital. É preciso criar condições para que os alunos das escolas públicas tenham condições de ler o mundo digital e reescrever a sua própria história; a história do mundo e da sociedade conectada, na qual ele se encontra inserido”.

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