quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Jeito de Ser é Único

Me encaixo perfeitamente nesse texto!

Não gostar de alguém é um direito todo nosso, seja por incompatibilidade de opiniões, gênios; santo que não cruzou, porque pisaram na bola, seja por inveja ou implicância, mas não é certo sair fazendo o arrastão do ódio, fazendo com que outras pessoas criem esse ódio também.
Confesso meu pecado mais recorrente. Tenho a mais profunda preguiça de gente rasteira, superficial, incapaz de aceitar que cada um pode pensar de seu jeito.
Gente muito disposta a arrastar o outro à força para seu jeito pessoal de ver o mundo me dá enjoo, desencadeia minha labirintite.
“Ouvir” o outro não significa necessariamente “concordar” com ele. O fato de eu discordar de alguém não quer dizer que eu me recusei a escutá-lo. Eu ouvi e não concordei, ué.
É muito simples. Assim como os cachorros latem e as pombas arrulham, os gatos miam e as mulas zurram, os patos grasnam e os cavalos relincham, as pessoas falam.
Deixemos o outro ser quem ele é: O OUTRO. Se ele não me agrada ou me faz mal, passo de lado e sigo em frente, para longe, para bem longe.
A vida é um sopro, pra que jogar tempo no lixo? Escolho outras pessoas com quem estar ou sigo em frente só. Agora, tentar mudar o outro, transformar as visões e atitudes arraigadas em seu jeito de ser, “corrigir” à força o que achamos errado, aí já é um pouco demais. Tiro n’água, murro em ponta de faca, peteleco na própria orelha. Perda de tempo.
Afinal, o outro não é obrigado a pensar como eu. A sentir como eu sinto. A fazer o que eu faço. Se assim fosse, ele seria eu, e não o outro.
Ter opinião própria e expressa-la é essencial. Se adaptar sem perder ou “vender” seus valores e princípios faz parte da evolução.
“Deixe o outro ser ele mesmo. Se lhe faz mal, afaste-se, ué.”

André J. Gomes

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