terça-feira, 31 de julho de 2018

Ingratidão

Por Delmo Menezes
Ingratidão é uma forma de fraqueza. “A ingratidão é o mais horrendo de todos os pecados”, já dizia Alexandre Herculano. Ser ingrato tem a ver com o ser humanista, porque o humanista atribui suas vitórias a ele mesmo, e não a um ser supremo. Johann Goethe diz:  “Jamais conheci homem de valor que fosse ingrato”.
O ingrato não reconhece que sem ajuda, não chegaria a lugar nenhum. Esquece com muita facilidade as coisas boas que lhe fizeram. Vive no “seu mundo”, busca apenas os seus próprios interesses. É um tipo de pessoa que se torna cega para o amor (e doação) de quem está ao lado. O pior erro de um ingrato, é afastar as pessoas que mais se importam com ele. As pessoas esquecem que um dia podem precisar de você novamente.
A ingratidão é falta de bom senso, de visão, de sabedoria e de humildade. O ingrato não vê o que os outros vêem e nem sentem o que os outros sentem, não por que não querem ou não desejam, mas por incapacidade, por fraqueza moral e ausência de amor. Há na cabeça do ingrato, um vazio de amor ao próximo, que se manifesta não eventualmente, mas permanentemente.

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