Rugas

 “__Tenho rugas...

Olhei para o espelho e descobri que tinha muitas rugas, à volta dos olhos, na boca, na testa...

Eu tenho rugas porque tive amigos... e nós rimos, mas tanto, até às lágrimas.

Eu tenho rugas porque conheci o Amor, que me fez espremer os olhos de Alegria.

Eu tenho rugas porque tive filhos e fiquei preocupada com eles desde a concepção, mas também porque sorri para todas as suas novas descobertas e porque passei muitas noites em claro...

Tenho rugas porque também chorei... Chorei pelas pessoas que amei e que foram embora, por pouco tempo ou para sempre, sabendo ou sem saber o porquê.

Tenho rugas porque passei horas sem dormir, para observar os projectos que correram bem... mas também para cuidar a febre das crianças, para ler um livro ou fazer amor.

Vi lugares lindos, novos, que me fizeram abrir a boca espantada, e revi os locais antigos, que me fizeram chorar.

Dentro de cada sulco no meu rosto e no meu corpo, esconde-se a minha história... escondem-se as emoções que vivi... a minha beleza mais íntima.

E se apagar isso, apago a mim mesma.

Cada ruga é uma anedota da minha Vida, uma batida do meu Coração, o álbum de fotos das minhas memórias.

A.D.

Avental da Vovo ou.bisavó

 "LEMBRAS- TE DO AVENTAL DA TUA AVÓ? (_desconheço o autor_)

O primeiro propósito do avental da avó era proteger as roupas abaixo.

Mas, além disso:

Servia de luva para retirar a frigideira ardente do forno.

Era maravilhoso para secar as lágrimas das crianças e, em certas ocasiões, para limpar as carinhas sujas.

Do galinheiro, o avental servia para transportar os ovos e, por vezes, os pintos.

Quando os visitantes chegavam, o avental servia para proteger as crianças tímidas.

Quando estava frio, a avó enrrolava os braços.

Este bom velho avental fazia de fole, agitado por cima do fogo a lenha.

Era ele que transportava as batatas e a madeira seca na cozinha.

Da horta, ele servia de cesta para muitos produtos hortícolas depois que as ervilhas tinham sido recolhidas era a vez das couves.

No final da temporada, era utilizado para colher as maçãs caídas da árvore.

Quando os visitantes chegavam de forma repentina, era surpreendente ver a rapidez com que este velho avental podia dar para baixo o pó.

Na hora de servir as refeições a vovó ia na escada a agitar seu avental

E os homens nos campos sabiam instantaneamente que tinham de ir à mesa.

A avó também o usava para pousar o bolo de maçã acabado de sair do forno no parapeito para esfriar.

Nos nossos dias, não se usa mais o avental.

Vai demorar uns anos até que alguma invenção ou objeto possa substituir este bom avental."

Em lembrança das nossas avós, enviem esta história para aqueles que poderão apreciar a "História do avental da avó". 

Herdeiros

Herdeiros de Deus

Você não é mais um escravo, mas um filho, e se um filho, então um herdeiro de Deus através de Cristo. - Gálatas 4: 7

Quando nossos amigos consideraram ter um órfão de outro país para morar com sua família, eles, em espírito de oração, enfrentaram seus sentimentos sobre muitos problemas. Para trazer a criança para os EUA, eles teriam que adotá-la, dando a ela os mesmos direitos e status que seus próprios filhos. Ela se tornaria um de seus herdeiros.

Eles não estavam dispostos a compartilhar o que tinham, mas lutaram com as implicações a longo prazo do que estavam prestes a fazer. Cuidar de um filho adotivo é um empreendimento compassivo e altruísta. Mas optar por adotar é uma responsabilidade ainda mais séria.

Não é surpreendente que, em Seu plano eterno, Deus escolheu nos adotar como Seus filhos e filhas em Cristo? Dando-nos mais do que cuidado e compaixão, Deus nos tornou Seus herdeiros. A Bíblia diz que Cristo nos redimiu “para que possamos receber a adoção como filhos. . . . E se é filho, é herdeiro de Deus por meio de Cristo ”(Gálatas 4: 5,7). O que herdamos? Todas as riquezas da misericórdia, graça e amor de Deus, bem como Sua presença e Sua paz. Herdamos um relacionamento com Ele agora e para sempre.

Que privilégio ser adotado - um filho por opção - um herdeiro na família de Deus!

Digno? Ah não! A maravilha disso é
que eu deveria conhecer um amor sem limites como esse!
E então, eu sou rico; com Cristo eu sou o herdeiro conjunto, uma
vez que ele uma vez reduziu minha pobreza para compartilhar. -Jovem

Quando você recebe a Cristo, você se torna um herdeiro das riquezas do céu. David C. McCasland

Na sala de aula

 Lembra daquela música Casa no campo, da Elis Regina? Costumo lembrar dela sempre que estou nas férias. E não é por acaso.

Você já olhou bem de perto a sua rotina? Terminarmos o dia moídos ou com alguma energia é apenas questão de sorte.

Quem trabalha em escola e, principalmente, em sala de aula sabe que se vive a mil. Acorda cedo, sai correndo pra pegar condução, o café? Toma na escola mesmo( se der tempo!). Sorri, entra em sala, abraça um, abraça outro, mil atividades, planeja outras tantas, verifica cadernos e tarefas, preocupa-se com aquele que não fez a tarefa de casa pela terceira vez e também com o que não trouxe lanche pela segunda vez, se reúne com os colegas de trabalho, ajuda a resolver conflitos entre os alunos, participa de reuniões importantes ( e de outras que poderiam ter sido resolvidas por email...), replaneja, ajuda a família a ajudar o aluno, acompanha o recreio da turma, brinca junto, volta para a sala e começa tudo de novo até às três da tarde. Isso quando não há outro turno, o que é quase impossível!

Enfim...O caso é que arrumamos tempo para dar conta de tudo. E de todos.

E da gente? Será que damos conta? Muitas vezes, sentimos um cansaço avassalador e pensamos que algo está errado...E está!

Todo trabalho, por mais que sejamos apaixonados, desgasta. É natural. E o trabalho de quem está em sala de aula é ainda mais complexo. Lidamos com gente o tempo todo. Estamos conectados e não desligamos nem nos finais de semana. São nossas dores e delícias. Sabemos disso e topamos.

Então, o que fazemos para recarregar? Aguardamos as férias.

Mas o caso é que as férias demoooooram a chegar. E até lá, aguenta coração! Portanto, não tem jeito, precisamos recarregar todos os dias. Ou, sendo mais realista, algumas vezes durante a semana. E não precisa de nada mirabolante não. O que precisa é ser um compromisso sério. Com a gente. 

Um café ou um chope gelado mudam o humor de qualquer um. Acompanhados de um papo gostoso, então, nem se fala! Ou só o papo gostoso também está valendo. Se der para fazer alguma atividade legal, melhor ainda. Do crochê à corridinha, tudo vale. Oxigena. Botar as pernas pro alto e ouvir um som, ler um livro delícia…

De um jeito ou de outro, temos que cavar essa brecha pra gente. Afinal, se fosse para trabalhar, iríamos mesmo cansados, não é mesmo? Então, por que cargas d'água abrimos mão do nosso descanso?

Se tudo isso for ainda complicado, e a tal casa no campo "para ficar no tamanho da paz" for um sonho distante, quem sabe haja um cantinho da sua casa onde você possa plantar seus discos e livros e nada mais... Daí, é só se esconder ali pelo tempo que quiser. E pausar. Sem moderação. Que tal?

Professores

 Ela é professora, ela tem uma alma gigantesca de livros, empondera-se nas grandes coisas que o cotidiano a proporciona, inspira-se nas grandes aulas que a vida lhe mostra.

Ela tem uma mania de dizer: Vem cá, que te ajudo. Altamente qualificada quando o sinônimo é amar. Ela vai conseguir mudar muita coisa em meio a este mundo turbulento.

Ela é forte, ela é corajosa, ama seus alunos, e eles são bem mais que isso; "são filhos". Ela sabe que no fundo, no fundo o mundo vai se tornar melhor, basta não desistar de um mundo mais sábio e mais coerente.

A sala de aula é parte da sua vida, uma casa pra guardar seus dias tentando retribuir com inspiração o próximo. Que o mundo conheça e continue conhecendo o poder da leitura e escrita e que acima de tudo de grandes reflexões. 

O mundo depende disso.

Ela é Professora. 

Por: @isaiasbzerra

Vica

 O 

conceito VUCA é uma sigla do inglês referente ao acrônimo dos termos Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity. Ou seja, Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. Adaptada para o português, VICA também seria uma grafia adequada para o conceito. 

Utilizado para classificar o contexto e as características da atual sociedade, ‘Mundo VUCA’ foi o tema de um webinário promovido pelo Líder em Mim, Mind Makers e English Stars, marcas que integram o portfólio de soluções complementares da SOMOS Educação. Conduzido pelo educador Marco Antônio Ferraz, o bate-papo contou com a participação de duas educadoras dos sistemas de ensino Anglo e PH. Neste post, relacionamos os principais pontos da conversa sobre como gestores escolares encaram a formação socioemocional dos alunos

A ORIGEM DO TERMO VUCA 

O mundo pós-Guerra Fria, em uma análise da Inteligência Militar Americana realizada no final da década de 1990, podia ser classificado dentro das quatro características que definem a sigla VUCA. Nas décadas seguintes, o conceito também foi identificado nos ambientes empresariais e corporativos. 

Cada vez mais, o conceito de mundo VUCA está integrado em nossa sociedade, e quando olhamos para o futuro a tendência é que isso aumente ainda mais. A velocidade com que as mudanças acontecem e as complexidades e incertezas que trazem consigo são desafios que só podem ser enfrentados com o desenvolvimento de competências socioemocionais. 

Nesse cenário, a formação socioemocional dos estudantes deve ser parte ativa do currículo pedagógico escolar, estimulando os alunos a entenderem e driblarem os momentos desafiadores e superar barreiras. 

A DINÂMICA VUCA E AS COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS NO CONTEXTO ESCOLAR  

As características deste novo mundo afetam diretamente o contexto escolar e exigem que estejamos preparados para lidar com ele. Nesse contexto, o ambiente escolar deve estimular o desenvolvimento de habilidades e competências socioemocionais, para assegurar uma gestão de emoções e a administração de conflitos, positivando a relação dos jovens com o mundo ao seu redor. 

No webinário, Marco Antônio convida os educadores a observarem cada uma das características que compõem o acrônimo VUCA/VICA e identificar quais habilidades o estudante precisa ter para se dar bem nesse cenário. Vamos a elas: 

V – VOLATILIDADE: 

Diz respeito a grande velocidade de mudanças do mundo.
De característica fluída, as mudanças acontecem em tempos cada vez menores. Nesse cenário, os alunos precisam ser estimulados a contornarem essas mudanças e estarem preparados para elas. Entre as competências e habilidades necessárias para essa condição, estão a adaptabilidade, a resiliência, a criatividade e a autoestima.  

I – INCERTEZA 

A incerteza surge da própria volatilidade e se refere a dificuldade de previsão de cenários. Nesse contexto, os alunos precisam ser estimulados a desenvolverem as competências de flexibilidade e aceitação. Além disso, aprimorar seu autoconhecimento e ter uma visão estratégica permitirá que as rotas e direções sejam revistas, incluindo também a habilidade da agilidade.  

C – COMPLEXIDADE 

Essa característica surge por conta da conectividade, interatividade e interdependência de todos os fatores da vida. Não existe uma única resposta e solução para as situações, mas são diversos os cenários possíveis. Dessa maneira, é importante desenvolver a competência de visão multidisciplinar, ou ampla visão. Em um mundo complexo não cabe uma visão limitada, pequena ou relativa. É necessário que o olhar seja ampliado, a partir de leituras com senso e pensamento crítico. Além disso, é importante considerar esforços em equipe, habilidades de cooperação e empatia, e a criação de ambientes compartilhados e colaborativos. 

A – AMBIGUIDADE 

Essa característica emerge das realidades ambíguas, onde existem diversas possibilidades, todas válidas e todas reais. Nesse contexto, a comunidade escolar deve estimular competências como coragem e tolerância. Incentivar a definição de objetivos e prioridades, capacitando os estudantes a tomarem decisões, fazer escolhas e se posicionarem de maneira consciente, entendendo que o erro faz parte do processo e também precisa ser assumido. 

COMO SE PREPARAR PARA UM MUNDO VUCA? 

O mundo VUCA/VICA é parte da nossa realidade. Se antes nossa vida era pré-determinada com um roteiro quase que imutável, hoje em dia, a rotina é marcada pelo dinamismo e incertezas de cenários não previsíveis. A pandemia do novo coronavírus é a concretização das características desse mundo.  

Os atributos desse novo mundo afetam diretamente nossas vidas e tentar frear as transformações será em vão. Sofrerá menos quem se adaptar mais rápido ao mundo VUCA/VICA. Por isso, as competências socioemocionais têm papel fundamental nesse cenário. O estímulo a essas competências e habilidades deve ser ordem de primeira grandeza da escola, em um processo de ensino-aprendizagem que contemple as dimensões sociais e emocionais em conjunto com os aprendizados cognitivos.

Boas Aulas

10 dicas para aumentar a participação dos alunos nas aulas de inglês

Muitos professores de inglês, especialmente os que estão em início de carreira, demonstram certa dificuldade para garantir a participação dos alunos nas aulas de inglês. Uma parte dessa angústia se dá pela dificuldade em conseguir equilibrar o Teacher Talking Time (Tempo de Fala do Professor) e o Student Talking Time (Tempo de Fala do Aluno) em sala de aula. Afinal de contas, quem deve falar mais nas aulas de língua inglesa? Alunos ou professores? Acredito que você concorde que o aluno é quem deve ter mais tempo de fala nas aulas, correto? Mas como nós, professores, podemos garantir o engajamento dos alunos? 

No dia a dia das escolas parceiras Edify, os “teachers” são treinados com a nossa mentoria pedagógica, encontrando ferramentas para incentivar esse aspecto a partir do uso de metodologias ativas. Por esse comprometimento diário que temos para garantir o sucesso das aulas de inglês, convido você a continuar a leitura para verificar as dicas que separei com o intuito de ajudá-lo(a) a torná-las ainda mais centradas nos estudantes, afinal de contas, são eles que estão aprendendo um novo idioma.